Entre 1967 e 1987, todo e qualquer filme teria de passar pela censura:
A censura atingiu em cheio a produção do chamado Cinema Novo, uma fase especialmente criativa na produção cinematográfica brasileira. A primeira vítima foi o diretor Glauber Rocha, que viu seu filme Terra em Transe, de 1967, ser premiado em diversos festivais do exterior (inclusive em Cannes), mas proibido no Brasil. Provocativo, o longa contava a história da fictícia República de Eldorado, onde um jornalista e poeta tentava combater a miséria e a injustiça do país, dominado por corruptos tecnocratas. Marcado, o cineasta passou a ser sistematicamente perseguido.
Entre as proibições mais famosas está também a de O Bandido da Luz Vermelha, o primeiro longa de Rogério Sganzerla, considerado o marco inicial do cinema marginal brasileiro. Cenas com personagens nus, algumas insinuando sexo e falas com palavrões tiveram cortes impostos.
Mas esses são apenas os exemplos mais conhecidos. O site Memória da Censura no Cinema Brasileiro, que reúne mais de 14 mil documentos, entre processos de censura, relatórios e material de imprensa, registra pelo menos 444 filmes brasileiros que sofreram algum tipo de interferência entre as décadas de 60 e 80.
Estes são cartazes originais amercicanos formato 35,5 x 28 cms
Victor Victoria Blake Edwards' - 1982
Tarzan The ape man - 1981
"The Electric Horse" - 1979
48 Hrs - 1982
Psycho II - Anthony Perkins - 1982
Carimbos de censura:
Departamento de Polícia Federal
Superintendência Regional do Paraná
S.C.D.P.
Liberado Exposição
Livre
Departamento de Polícia Federal
Superintendência Regional do Paraná
S.C.D.P.
Liberado Exposição
Livre
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